sexta-feira, 10 de julho de 2009

A civilização Grega - Repostagem



Oi Turma,
vamos iniciar mais uma aventura pela história da humanidade. Desta vez nosso destino será a Grécia, iremos em busca de novos conhecimento sobre esta civilização. A cultura deste povo influencia até hoje nossa sociedade, basta lembrarmos dos Jogos Olímpicos. Por falar nisso, este ano eles serão realizados na China.


Veja abaixo algumas informações sobre a Grécia.

Localização geográfica: Europa Meridional

Área: 131 990 km2

População: 10 662 138 habitantes (1998)

Taxa de urbanização: 62%

Capital: Atenas

Outras cidades importantes: Thessaloníki, Vólos e Pátrai

Regime político: República multipartidária

Unidade monetária actual: Euro

Unidade monetária anterior: Dracma

Língua oficial: Grego

Religião maioritária: Ortodoxa oriental


Mas, quando e como surgiu esta civilização?
Como se organizavam politicamente?
Busque a resposta para esta pergunta clicando no mapa abaixo,ele os levará ao encontro de muitas informações legais sobre a Grécia.
Além das respostas para as perguntas acima, busque informações sobre a religião, a educação e a filosofia grega. Não se esqueça de registrar em seu caderno.



Curiosidade:
Você sabia que na Grécia Antiga já existia robôs?
Para saber mais, clique AQUI

A Mitologia Grega:
Clique no Minotauro para saber mais sobre a Mitologia Grega.


A Filosofia Grega:
"Nenhum jovem deve demorar a filosofar, e nenhum velho deve parar de filosofar, pois nunca é cedo demais nem tarde demais..."
Epicuro (Filósofo Grego)


Mas qual é a diferença entre Mitologia e Filosofia?
Busque a resposta assistindo ao vídeo abaixo:

33 comentários:

=) disse...

nossa que legal esse novo asssunto adorei
valeu
brigaduh

Licínio disse...

Oi Vinícius,
é realmente muito interessante, vamos aprender muitas coisa legais sobre este tema.
Abraços,

Licínio

Matheus disse...

Licínio achei muito legal esse assunto li e fiz o resumo da grecia antiga

Arthur Cruz disse...

licinio gostei muito gostei muito das informaçoes que voce pos no blog espero que continue assim pois a cada dia aprendo mais e no blog é mais facil prsquisar valeuuuuuuu!!!

=) disse...

Olhem que legal que eu achei na internet:

AS GÓRGONAS

As três Górgonas, originalmente, tinham rostos muito belos e corpos bem delineados, além de apresentarem graciosas asas douradas arqueadas por sobre os ombros. Essas irmãs, filhas imortais de Fórcis (o "Grisalho", filho do extremo Ocidente) e Ceto (os dois são divindades marinhas), chamavam-se Medusa ("a ladina"), Esteno ("a forte") e Euríale ("a que corre o mundo"). Medusa provocou a ira de Atena ao fazer amor com Poseidon (deus do Mar) em um dos santuários desta. Enfurecida, Atena tornou-a mortal e a transformou, e às suas irmãs, em feias megeras , as "Repugnantes". Tinham a pele escamosa de um lagarto e cobras silvantes por cabelos; sua língua era protuberante, cercada por presas de javali. Medusa era a mais feia e petrificadora das três.

O terrível olhar das Górgonas era tão intenso que transformava os mortais em pedra e por toda a volta da caverna em que viviam podiam-se ver figuras de homens e animais que tinham olhado casualmente para elas e foram petrificados por essa visão. Podemos vê-las nesse sentido, como figuras guardiãs, protetoras das fronteiras dos antigos mistérios primais, guardiãs do limiar. Robert Graves, entre outros, sugere que as sacerdotisas usavam, máscaras de Górgonas para afastarem os não-iniciados. Cabeças de Górgonas, na forma de grotescos entalhes, eram colocadas com freqüência nos muros das cidades gregas para aterrorizarem os inimigos, um exemplo de proteção de fronteiras pelo arquétipo das Górgonas.

As Górgonas viviam juntas no além-mar, na extremidade ocidental do mundo e seu santuário formava fronteira com o reino da Noite. Eram protegidas por suas irmãs mais velhas, as Gréias, que possuíam um único olho e um único dente que compartilhavam, passando-os uma para as outras.

A mitologia masculina posterior fala do herói Perseu, que, enviado numa missão suicida para trazer a cabeça de Medusa, atraiu a simpatia e ajuda de Atena. Com sua ajuda e com o empréstimo de sandálias aladas, um elmo de invisibilidade e um escudo brilhante, Perseu penetrou no reino das Górgonas. Encontrando-as adormecidas, ele delas se aproximou, protegido pelo elmo da invisibilidade e, caminhando de costas, olhando apenas para o reflexo da cabeça de Medusa em seu escudo, pôde decapitá-la com a espada guiada por Atena, e escapar. Ele levou a cabeça guardada em segurança em uma bolsa mágica e a deu de presente a Atena, que a pendurou no cinto ou, como dizem outras versões, fixou-a no centro da égide do seu escudo. Não só Atena usava a imagem da Medusa como tótem protetor contra os inimigos e todo o mal. Sua imagem era encontrada em cerâmica, jóias, portas e carregada pelos soldados nos campos de batalha.

O mito de Perseu e a luta com a Medusa simbolizam a guerra íntima do ser humano na procura por si próprio. Quem vê a cabeça da Medusa é petrificado: é a conscientização, por parte do homem, do seu lado negativo, é a descoberta do peso petrificante de sua culpa.

O nome Medusa significa " sabedoria feminina soberana, " em Sanscrito significa Medha, Metis em griego e em egípcio, Met ou Maat.

A Medusa foi trazida para a Grécia da Líbia, onde as Amazonas líbias a adoravam como a Deusa Serpente. A Medusa (Metis) correspondia ao aspecto destruidor da Grande Deusa Tríplice Neith também chamada de Anath, Athene ou Athenna na África do Norte e Athana em1400 a.C., em Minos Creta.

A Medusa tinha originalmente o aspecto da deusa Atena da Líbia onde ela era a Deusa Serpente das Amazonas. Seu rosto era oculto e pavoroso. Estava escrito que nada nem ninguém poderia levantar seu véu, e todo aquele que se atravesse a fazê-lo morreria instantâneamente. Foram os gregos que separaram Medusa de Atena e as tornaram inimigas.

Dando continuidade a nossa história..., mesmo após a sua morte, o sangue da Medusa conservou seus poderes e deu vida ao famoso Pégasus, o cavalo alado, obediente à Zeus. O sangue da Medusa é totalmente extraído de seu corpo e utilizado então, mais tarde, transformando Asclépio em um grande curador. Foi exatamente Atena quem deu a Asclépio dois frascos do sangue de Medusa. Venerado como fundador da medicina, Asclépio era habilidoso na cirurgia e no uso de remédios. Ele usou o sangue do lado esquerdo de Medusa para levantar os mortos; o sangue do lado direito provocava morte instantânea. Na verdade, Asclépio preferia trabalhar apenas com a capacidade curativa dos remédios. Mas o fato de o sangue de Medusa poder tanto curar como matar demonstra que a figura da Medusa ou da Górgona não era estritamente negativa e destruidora, tendo em si forças curativas positivas, o que lhe dava equilíbrio.

O sangue mágico da Medusa se correlaciona ainda, com um antigo tabu relacionado com a menstruação. Povos primitivos acreditavam que o olhar de uma mulher menstruada poderia converter em pedra um homem. Também era crença popular que o sangue menstrual era fonte de toda a vida mortal e também da morte, pois ambas são inseparáveis.

As Górgonas aladas, cujos cabelos eram serpentes que também cingiam a sua cintura, juntamente com as presas dos javalis, a barba e a língua à mostra, são símbolos urobóricos do poder primordial do Grande Feminino, imagens da Grande Divindade Materna pré-helênica em seu aspecto devorador, como terra, noite e mundo inferior.

A acentuação urobórica masculino-feminina da Górgona não resulta somente da impressão causada pelas presas ferozes, mas também da língua estendida para fora, a qual, em contraste com os lábios femininos, sempre tem um caráter fálico. Na Nova Zelândia, a exibição da língua estendida é sinal de poder e de energia dinâmica. Onde quer que surja o aspecto terrível do Feminino, ele também será a mulher-serpente, a mulher com o falo, a unidade conceber-gerar da vida e da morte. Eis a razão pela quel as Górgonas são dotadas de todos os atributos masculinos: a serpente, as presas do javali, o dente, a língua exposta e, às vezes, até barba.

AS GÓRGONAS COMO ARQUÉTIPOS

As Górgonas são tidas históricamente como arquétipos da "Mãe Repugnante", ou "Mãe Terrível". Entretanto elas simbolizam bem mais do que só isso, representam: a sabedoria feminina soberana; os mistérios femininos; todas as forças da Grande Deusa primordial; os ciclos do tempo presente e futuro; os ciclos da natureza como vida, morte e renascimento. Elas são criatividade e destruição universais em transformação eterna. Elas são guardiãs dos umbrais e mediatrizes entre os reinos do Céu, da Terra e do Mundo Inferior. Elas fazem a conexão do Céu com a Terra; destróem para construir, alcançando assim o equilíbrio. Elas purificam e curam. Elas são a última verdade da realidade e da integridade.

São as Górgonas com sua terrível aparência, que nos alertam contra a imersão prematura nas sombrias profundezas do nosso mundo inferior psíquico, o nosso domínio inconsciente. Se penetrarmos nesse reino sem a preparação adequada, podemos ficar petrificados, ter a vontade paralizada e perder a capacidade de compreender as forças e os tenebrosos poderes do nosso inconsciente. Seríamos reduzidos a uma completa inatividade da alma.

As Gógonas surgem das profundezas das cavernas do mundo subterrâneo para nos desafiar com um grande enigma. As Desafiantes deste Lado Obscuro fazem parte da Grande Deusa e estão vinculadas a Deusa Anciã, que juntamente com a Deusa Virgem e a Deusa Mãe, participam do arquétipo da Deusa Tríplice. A Deusa Anciã e as Górgonas expressam energias iniciáticas, curadoras e libertadoras da sabedoria feminina. Nos relatos mitológicos elas tornam-se demoníacas em virtude das religiões patriarcais que purgaram da consciência da mulher qualquer tipo de poder mágico e transformador. A decapitação mitológica da Medusa simboliza o silêncio da sabedoria e da expressão feminina. É um ato que freia seu crecimento, limita seu potencial, movimento e contribuições culturais. A sabedoria feminina é um dos aspectos mais reprimido nas mulheres, produto de uma larga prédica contra o xamanismo das sacerdotisas, bruxas, curadoras e profetizas. Nós mulheres ainda guardamos na memória a perseguição e queima das bruxas européias e ainda hoje, qualquer coisa que esteja associada ao poder das bruxas é percebido com muito temor e como algo perigoso e obscuro pelo homem. Entretanto, as energias da Deusa Anciã nos dota de força, sabedoria e dignidade. As anciãs sábias das culturas matriarcais aborígenes não foram mulheres submissas porque haviam encontrado o seu verdadeiro "Eu" através das iniciações, ritos de passagem e consciência madura.



As histórias míticas das Górgonas propocionam um ponto de partida para se detectar as qualidades e energias internas em cada mulher. Qualidades das bruxas, xamãs, profetizas e sacerdotisas que se desenvolveram em distintas culturas, oferecem hoje, as demais mulheres e até para homens que se interessem sobre o assunto, experiências de conhecimento e transformação. Tal qual nossas ancestrais, nós, mulheres de novos tempos, necessitamos estar conscientemente vinculadas com a energia de nosso lado obscuro para descobrirmos o seu tesouro oculto, com o qual poderemos transformar tanto nossa vida pessoal como comunitária

Vinicius Campos disse...

Gostei Muito Desse Novo Assunto
É Muito Bom e Iteressante
Valeu!!!

rodolfo disse...

licinio gostei muito do assunto e aprendi muito sobre a Grecia

rodolfo disse...

E espero aprender mais sobre esse assunto da Grecia

Thyago Henrique disse...

Hi!!!!! olha o que eu achei na net:

ESQUEMA - RESUMO

- Povoamento da Grécia:

2000 AC: pastores e agricultores ocuparam a Península do Peloponeso

Geografia: Terreno Montanhoso

- dificultou o contato entre as cidades
- formação de cidades-estados (pólis)
- muitas ilhas: favoreceu o comércio marítimo e portos

Atenas: o berço da democracia
- democracia: governo do povo
- as assembléias
- cidadãos: homens, nascidos na cidade, adultos e livres
- Escravidão: dívidas e guerras
- Atenas: desenvolvimento artístico, filosófico e cultural

Esparta: a cidade guerreira
- formação de soldados para a guerra
- educação militar
- soldados: falar pouco
- mulher: deveria ser uma “boa reprodutora”

Religião Grega
- Politeísta : Zeus (deus dos deuses) / Poseidon (deus dos mares) / Hades (deus dos mortos) / Ares (deus da guerra) Afrodite ( deusa do amor)
- deuses: aparência e comportamento de humanos

Mitologia Grega
- explicações e transmissão de mensagens

Arte Grega :
- imitação da realidade (esculturas e teatro grego )

A origem das Olimpíadas na Grécia
- homenagem a Zeus
- esportes ao ar livre


Introdução

A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-européia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.

Expansão do povo grego (diáspora)

Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como conseqüência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as famosas Guerras Médicas ou Púnicas (492 a.C.-448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos.
Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios.

Sociedade da Grécia Antiga

A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.

Cultura e religião

Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.

A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história , artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega.

A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semi-deuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Démeter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes.

Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político).

Mitologia Grega:

Introdução.
Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.

Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos, políticos e culturais.

Entendendo a Mitologia Grega.
Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.

Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram :

- Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles ou Hércules e Aquiles.
- Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade.
- Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.
- Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.
- Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes.
- Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo: Medusa
- Quimeras : mistura de leão e cabra, soltavam fogo pelas ventas.

O Minotauro
É um dos mitos mais conhecidos e já foi tema de filmes, desenhos animados, peças de teatro, jogos etc. Esse monstro tinha corpo de homem e cabeça de touro. Forte e feroz, habitava um labirinto na ilha de Creta. Alimentava-se de sete rapazes e sete moças gregas, que deveriam ser enviadas pelo rei Egeu ao Rei Minos, que os enviavam ao labirinto. Muitos gregos tentaram matar o minotauro, porém acabavam se perdendo no labirinto ou mortos pelo monstro.
Certo dia, o rei Egeu resolveu enviar para a ilha de Creta seu filho, Teseu, que deveria matar o minotauro. Teseu recebeu da filha do rei de Creta, Ariadne, um novelo de lã e uma espada. O herói entrou no labirinto, matou o Minotauro com um golpe de espada e saiu usando o fio de lã que havia marcado todo o caminho percorrido.

Deuses gregos
De acordo com o gregos, os deuses habitavam o topo do Monte Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos. Ciúmes, inveja, traição e violência também eram características encontradas no Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam os heróis.

Conheça os principais deuses gregos :

Zeus - deus de todos os deuses, senhor do Céu.
Afrodite - deusa do amor, sexo e beleza.
Poseidon - deus dos mares
Hades - deus dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo.
Hera - deusa dos casamentos e da maternidade.
Apolo - deus da luz e das obras de artes.
Artemis - deusa da caça.
Ares - divindade da guerra..
Atena - deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas
Hermes - divindade que representava o comércio e as comunicações
Hefestos - divindade do fogo e do trabalho.

Cultura Grega:

A Grécia Antiga é considerada pelos historiadores como uma civilização de grande esplendor cultural. Os gregos desenvolveram a filosofia, as artes, a tecnologia, os esportes e muito mais. Tamanha era a importância desta cultura, que os romanos, ao invadir a Península Balcânica, não resistiram e beberam nesta esplendida fonte cultural. Vejamos os principais elementos da cultura grega.

Artes Plásticas: os gregos eram excelentes escultores, pois buscavam retratar o corpo humano em sua perfeição. Músculos, vestimentas, sentimentos e expressões eram retratados pelos escultores gregos. As artes plásticas da Grécia Antiga influenciaram profundamente a arte romana e renascentista.

Filosofia: a cidade de Atenas foi palco de grande desenvolvimento filosófico durante a o Período Clássico da Grécia (século V AC). Os filósofos gregos pensavam e criavam teorias para explicar a complexa existência humana, os comportamentos e sentimentos. Podemos destacar como principais filósofos gregos Platão e Sócrates.

Esportes: foram os gregos que desenvolveram os Jogos Olímpicos. Aconteciam de quatro em quatro anos na cidade grega de Olímpia. Era uma homenagem aos deuses, principalmente a Zeus (deus dos deuses). Atletas de diversas cidades gregas se reuniam para disputarem esportes como, por exemplo, natação, corrida, arremesso de disco entre outros. Os vencedores das Olimpíadas eram recebidos em suas cidades como verdadeiros heróis.

Mitologia: para explicarem as coisas do mundo e transmitirem conhecimentos populares, os gregos criaram vários mitos e lendas. As estórias eram transmitidas oralmente de geração para geração. A mitologia grega era repleta de monstros, heróis, deuses e outras figuras mitológicas. Os mitos mais conhecidos são: Minotauro, Cavalo de Tróia, Medusa e Os Doze trabalhos de Hércules.

Teatro: os gregos eram apaixonados pelo teatro. As peças eram apresentadas em anfiteatros ao ar livre e os atores representavam usando máscaras. As comédias, dramas e sátiras retravam, principalmente, o comportamento e os conflitos do ser humano. Ésquilo e Sófocles foram os dois mais importantes escritores de peças de teatro da Grécia Antiga.

Democracia: a cidade de Atenas é considerada o berço da democracia. Os cidadãos atenienses (homens, nascidos na cidade, adultos e livres) eram aqueles que podiam participar das votações que ocorriam na Agora (praça pública). Decidiam, de forma direta, os rumos da cidade-estado.

Deuses Gregos:

Na Grécia Antiga, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os gregos antigos. De acordo com este povo, as divindades habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais. Zeus era o de maior importãncia, considerado a divindade seprema do panteão grego. Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas. Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor.

Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Poseidon, por exemplo, era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza corporal e do amor. A mitologia grega era passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para explicar fenômenos da natureza ou passar conselhos de vida. Ao invadir e dominar a Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos deuses.

valeu,

thyago

Thyago Henrique disse...

++++++++coisas legais:


Aspectos Geográficos

A forma do território grego lembra uma mão aberta sobre o Mar Mediterrâneo. Esse território pode ser dividido em três grandes partes:

Grécia Continental: é a região situada ao norte do istmo de Corinto. Compreende regiões como Tessália, Etiólia, Beócia e Ática.

Grécia Peninsular: é a parte situada ao sul do istmo de Corinto, constituída pela Península do Peloponeso. Compreende regiões como Messânia, Arcádia, Lacônia e Argólida.

Grécia Insular: é a parte formada pelas diversas ilhas espalhadas, sobretudo, pelo Mar Egeu. Entre essas ilhas destacam-se Creta, Eubéia e os conjuntos das ilhas Cíclades e das ilhas Jônicas.

De modo geral, podemos destacar duas características fundamentais do território grego:

As Montanhas: há numerosas cadeias de montanhas, que dominam 80% da superfície territorial. Entre uma montanha e outra, encontram-se planícies férteis, berços naturais para o desenvolvimento de pequenas sociedades;

O Mar: o litoral é bastante recortado, com bons portos e diversas ilhas próximas umas da outras. As águas calmas dos mares gregos e as pequenas distâncias entre as ilhas são um convite à navegação marítima. É por isso que a comunicação e o comércio marítimo sempre desempenharam importante papel na vida grega.


Aspectos Geográficos

A forma do território grego lembra uma mão aberta sobre o Mar Mediterrâneo. Esse território pode ser dividido em três grandes partes:

Grécia Continental: é a região situada ao norte do istmo de Corinto. Compreende regiões como Tessália, Etiólia, Beócia e Ática.

Grécia Peninsular: é a parte situada ao sul do istmo de Corinto, constituída pela Península do Peloponeso. Compreende regiões como Messânia, Arcádia, Lacônia e Argólida.

Grécia Insular: é a parte formada pelas diversas ilhas espalhadas, sobretudo, pelo Mar Egeu. Entre essas ilhas destacam-se Creta, Eubéia e os conjuntos das ilhas Cíclades e das ilhas Jônicas.

De modo geral, podemos destacar duas características fundamentais do território grego:

As Montanhas: há numerosas cadeias de montanhas, que dominam 80% da superfície territorial. Entre uma montanha e outra, encontram-se planícies férteis, berços naturais para o desenvolvimento de pequenas sociedades;

O Mar: o litoral é bastante recortado, com bons portos e diversas ilhas próximas umas da outras. As águas calmas dos mares gregos e as pequenas distâncias entre as ilhas são um convite à navegação marítima. É por isso que a comunicação e o comércio marítimo sempre desempenharam importante papel na vida grega.







Devido à presença marcante do mar e da montanha, o território grego tem um aspecto fragmentado. Esta fragmentação geográfica facilitou a fragmentação política da Grécia, isto é, nunca houve um estado grego unificado. Assim, o que chamamos de Grécia nada mais é do que o conjunto de diversas cidades-Estado gregas independentes umas das outras e, muitas vezes, rivais.

É importante frisar que o surgimento das cidades-estados na Grécia, não pode ser explicado, unicamente pela "toda poderosa" influência do meio geográfico sobre o homem. Acreditar nisso, seria cair no fatalismo ou no determinismo geográfico. O surgimento das cidades-estados é explicado pela ação do homem, em certas circunstâncias históricas, diante de um contexto geográfico. Com isso, negamos o fatalismo geográfico (o homem é um produto do meio), mas também negamos o possibilismo romântico (o homem faz a história conforme sua exclusiva vontade). Nesse aspecto, Marx foi feliz ao escrever que "os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado". Podemos concluir, então, que o homem, através de suas ações e do seu trabalho, faz a História, relacionando-se dialeticamente com o meio geográfico e com as demais circunstâncias que interferem na vida humana.

Os povos indo-europeus - aqueus, jônios ,eólios e dórios - começaram a chegar à Grécia em sucessivas levas, por volta do ano 2000 a.C. . Porém, muito antes da chegada desses povos, a maior ilha grega do mar Egeu - Creta - já era habitada. Nela se desenvolveu uma brilhante civilização: a civilização cretense.

Próximo ao III milênio a.C., a ilha de Creta recebeu alguns povos, provavelmente vindos da Ásia Menor, que constituíram uma importante civilização, a Civilização Cretense. Encontra-se no Mediterrâneo Oriental , perto da Grécia e da Ásia Menor.

Creta é uma das maiores ilhas do Mediterrâneo. Consiste principalmente em colinas e montanhas, com alguns vales férteis. Uma estreita planície estende-se na costa norte, onde se encontram as maiores cidades e alguma indústria leve. Na costa sul, as montanhas descem abruptamente para o mar.

A civilização Cretense passou por três estágios:

Civilização egéia;

Civilização cretense, e;

Civilização minóica.

Os primeiros habitantes dessas terras deram origem à Civilização egéia, nome devido ao Mar Egeu.

A maioria da população era formada por pescadores e marinheiros, por isso eram chamados de povo do mar.





A Economia na Ilha de Creta



No início, houve preocupação com a agricultura de: oliva, vinha, trigo, milho miúdo, legumes, ameixeira, figueira, ..., e com o comércio marítimo com as outras ilhas do Mar Egeu, com o Egito e com a Ásia. Com o comércio marítimo, podiam oferecer saída aos produtos da ilha e de suas indústrias e meios de obter produtos alimentícios que o solo não conseguia proporcionar em grande quantidade. Exportavam azeite, vinho, tecidos, armas de bronze, jóias e uma admirável cerâmica.

Expandindo-se pelo mar, os cretenses fundaram diversas colônias, entre as quais Micenas, Tirinto e Tróia.

A indústria Cretense era parcialmente controlada pelo Estado. Fabricavam tecidos, ferramentas, utensílios domésticos, vasos e jóias. Havia divisão de trabalho e produção em larga escala.



Os grandes palácios:

Aspectos Geográficos

A forma do território grego lembra uma mão aberta sobre o Mar Mediterrâneo. Esse território pode ser dividido em três grandes partes:

Grécia Continental: é a região situada ao norte do istmo de Corinto. Compreende regiões como Tessália, Etiólia, Beócia e Ática.

Grécia Peninsular: é a parte situada ao sul do istmo de Corinto, constituída pela Península do Peloponeso. Compreende regiões como Messânia, Arcádia, Lacônia e Argólida.

Grécia Insular: é a parte formada pelas diversas ilhas espalhadas, sobretudo, pelo Mar Egeu. Entre essas ilhas destacam-se Creta, Eubéia e os conjuntos das ilhas Cíclades e das ilhas Jônicas.

De modo geral, podemos destacar duas características fundamentais do território grego:

As Montanhas: há numerosas cadeias de montanhas, que dominam 80% da superfície territorial. Entre uma montanha e outra, encontram-se planícies férteis, berços naturais para o desenvolvimento de pequenas sociedades;

O Mar: o litoral é bastante recortado, com bons portos e diversas ilhas próximas umas da outras. As águas calmas dos mares gregos e as pequenas distâncias entre as ilhas são um convite à navegação marítima. É por isso que a comunicação e o comércio marítimo sempre desempenharam importante papel na vida grega.







Devido à presença marcante do mar e da montanha, o território grego tem um aspecto fragmentado. Esta fragmentação geográfica facilitou a fragmentação política da Grécia, isto é, nunca houve um estado grego unificado. Assim, o que chamamos de Grécia nada mais é do que o conjunto de diversas cidades-Estado gregas independentes umas das outras e, muitas vezes, rivais.

É importante frisar que o surgimento das cidades-estados na Grécia, não pode ser explicado, unicamente pela "toda poderosa" influência do meio geográfico sobre o homem. Acreditar nisso, seria cair no fatalismo ou no determinismo geográfico. O surgimento das cidades-estados é explicado pela ação do homem, em certas circunstâncias históricas, diante de um contexto geográfico. Com isso, negamos o fatalismo geográfico (o homem é um produto do meio), mas também negamos o possibilismo romântico (o homem faz a história conforme sua exclusiva vontade). Nesse aspecto, Marx foi feliz ao escrever que "os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado". Podemos concluir, então, que o homem, através de suas ações e do seu trabalho, faz a História, relacionando-se dialeticamente com o meio geográfico e com as demais circunstâncias que interferem na vida humana.

Os povos indo-europeus - aqueus, jônios ,eólios e dórios - começaram a chegar à Grécia em sucessivas levas, por volta do ano 2000 a.C. . Porém, muito antes da chegada desses povos, a maior ilha grega do mar Egeu - Creta - já era habitada. Nela se desenvolveu uma brilhante civilização: a civilização cretense.

Próximo ao III milênio a.C., a ilha de Creta recebeu alguns povos, provavelmente vindos da Ásia Menor, que constituíram uma importante civilização, a Civilização Cretense. Encontra-se no Mediterrâneo Oriental , perto da Grécia e da Ásia Menor.

Creta é uma das maiores ilhas do Mediterrâneo. Consiste principalmente em colinas e montanhas, com alguns vales férteis. Uma estreita planície estende-se na costa norte, onde se encontram as maiores cidades e alguma indústria leve. Na costa sul, as montanhas descem abruptamente para o mar.

A civilização Cretense passou por três estágios:

Civilização egéia;

Civilização cretense, e;

Civilização minóica.

Os primeiros habitantes dessas terras deram origem à Civilização egéia, nome devido ao Mar Egeu.

A maioria da população era formada por pescadores e marinheiros, por isso eram chamados de povo do mar.





A Economia na Ilha de Creta



No início, houve preocupação com a agricultura de: oliva, vinha, trigo, milho miúdo, legumes, ameixeira, figueira, ..., e com o comércio marítimo com as outras ilhas do Mar Egeu, com o Egito e com a Ásia. Com o comércio marítimo, podiam oferecer saída aos produtos da ilha e de suas indústrias e meios de obter produtos alimentícios que o solo não conseguia proporcionar em grande quantidade. Exportavam azeite, vinho, tecidos, armas de bronze, jóias e uma admirável cerâmica.

Expandindo-se pelo mar, os cretenses fundaram diversas colônias, entre as quais Micenas, Tirinto e Tróia.

A indústria Cretense era parcialmente controlada pelo Estado. Fabricavam tecidos, ferramentas, utensílios domésticos, vasos e jóias. Havia divisão de trabalho e produção em larga escala.





Os grandes palácios







No século passado, em 1900, o arqueólogo inglês Arthur Evans descobriu traços e vestígios de grandiosos palácios datados do século XX a.C.. Eram restos das cidades cretenses Cnossos e Faístos. Eram palácios com quartos decorados, oficinas, redes de água e esgoto, ... . Locais para administração demonstram que os cretenses já tinham um alto grau de civilização e organização social.







A Cultura e o Povo na civilização Minóica



Em torno de 1750 a .C., uma catástrofe ocorreu em Creta ( não se sabe ao certo o que foi mas os historiadores acham que foi um terremoto ou uma explosão vulcânica)e soterrou os palácios reais. Sobre estas ruínas, o rei Minos ,no século XVI, construiu outros palácios de igual beleza, como o palácio de Cnossos. Foram os arquitetos Dédalo e Ícaro que o fizeram a mando de Minos.

O palácio era enorme, compreendia salas do trono, teatro para espetáculos, torneios e touradas, ..., tinha vários fins e, a construção, de quatro ou cinco andares, contava com 1300 divisões. O pátio central tinha mais de 10.000 m2. Era habitado pela família real, funcionários e servos.

Há uma interessante lenda sobre o palácio de Cnossos:

"Segundo a lenda, os gregos de Atenas haviam matado um dos filhos do rei cretense. Para se vingarem dos atenienses, os cretenses declararam guerra à Atenas e venceram. Exigiram dos vencidos que todos os anos mandassem sete moças e sete rapazes para acalmar a fome do Minotauro.

Dizia-se que desse labirinto ninguém conseguia sair, pois era impossível achar a saída. Mas um rapaz grego, de nome Teseu, resolveu enfrentar o monstro do labirinto. Foi secretamente ajudado pela jovem Ariadne, filha do rei Minos, que lhe deu um novelo de linha para que ele fosse desenrolando no labirinto e, assim, conseguisse achar o caminho de volta.

Teseu lutou bravamente com o touro, conseguiu matá-lo e sair do labirinto. A lenda permaneceu viva na memória do povo grego por muito tempo."

Minotauro era um monstro da mitologia grega, que tinha o corpo de homem e cabeça de touro. Era filho do rei Minos e da rainha Pasífae.
Os cretenses habitavam a ilha desde os tempos pré-históricos. Pertenciam aos povos mediterrâneos, não sendo semitas nem indo-europeus, então, não são descendentes dos mesmos povos da Grécia. Eram pequenos, morenos, ágeis, cabelos longos, lábios e nariz grossos. Vestiam-se com elegância e muitas jóias.

Eram um povo festivo e levavam uma vida alegre. Quase não havia distinção entre as classes sociais. Tanto os homens quanto as mulheres dedicavam muito do seu tempo aos jogos, exercício físicos ao ar livre, pugilismo, luta de gladiadores, corridas, torneios, desfiles e touradas. Realizações do povo cretense:

A dança, acompanhada de cantos e sons;

Os teatros ao ar livre, nos pátios dos palácios;

Enormes potes da altura do homem, para armazenarem alimentos ( serviam, também, como objetos de decoração, pois eram ricamente decorados);

Um sistema próprio de escrita, gravado em argila (inspirada nos hieróglifos egípcios);

Labirintos com salas e corredores;

Um vestuário semelhante à moda do século passado;

Casas confortáveis;

A escultura representada em miniaturas;

Uma pintura maravilhosa inspirada na natureza, nos pássaros, nas flores, na vida à beira-mar , etc., usando principalmente o azul e o vermelho ;

Arte cretense cheia de fantasia, vida , delicadeza, graciosidade e originalidade, expressando o gênio de um povo acostumado à independência. Os artistas eram capazes de representar o momento de fúria de um touro ou o suave movimento de um polvo. Os artesãos trabalhavam a cerâmica, o ouro, a prata, o bronze, com os quais faziam lindas peças e objetos de adorno.

Os cretenses no campo artístico só foram superados pelos gregos.

Cnossos tornou-se o centro político da ilha de Creta, sendo que, o chefe político era um rei-sacerdote, com diversos poderes, entre eles o religioso, administrativo e de juiz supremo, podendo governar de forma absoluta.

A religião era monástica e matriarcal. A maior atração religiosa era a Deusa-Mãe, que era considerada a deusa da fecundidade, da maternidade, da terra e dos homens. Representava o bem e o mal ao mesmo tempo. Era também a senhora dos animais e a ela eram consagrados os pássaros, leões e serpentes.

"A presença da mulher em exibições perigosas e de grande habilidade e também nas festas aparece em diversas pinturas em cerâmicas e nos afrescos. Essa valorização da mulher se deve principalmente ao fato de que a divindade maior de Creta é uma mulher ( a Deusa-Mãe). Daí podemos concluir que a mulher na sociedade Cretense gozou de uma grande consideração."

Baseado em Franco di Trondo, La Storia e I suol Problemi, Loescher Editore, Torino , Itália.

Em sua homenagem, o povo organizava festividades, jogos, torneios, touradas em que os rapazes se exibiam em perigosos exercícios ginásticos, mas sem matar o touro, pois o consideravam um animal sagrado.

Também tinham outras divindades que viviam rodeadas de pássaros, de serpentes, de touros ou de seres fantásticos com corpo humano e cabeça de animal, lembrando o Minotauro. Praticavam o culto dos mortos, enterrados com alimentos, ferramentas e objetos de adorno.


A organização política da civilização Minóica



Os cretenses, desde os primeiros tempos, foram agrupados sob a autoridade de príncipes, em cidades como Cnossos e Faístos. Os príncipes tinham poderes políticos e religiosos, como os monarcas orientais, Porém não eram tão despóticos como os reis assírios ou persas. Minos possuía um pequeno exército. Seu emblema era uma flor -de-lis.

O período Minóico marcou o período de maior desenvolvimento da ilha de Creta. Relacionavam-se, freqüentemente, comercialmente, com outros povos do Mediterrâneo. Assim, utilizavam um sistema de pesos e medidas, inspirados nos egípcios e mesopotâmicos. Possuíam moedas de cobre de diferentes valores, para transações comerciais. As moedas, geralmente, traziam o desenho de um labirinto.

Essa civilização parou, novamente, no século XIV, por causa de outra catástrofe. Nessa época, os aqueus, vindos da Grécia, ocuparam a ilha de Creta, incediando Cnossos, pondo fim nessa Civilização que floresceu de 3000 a 1400 a .C. , aproximadamente.





A Ilha de Creta Atualmente



As ilhas do Egeu, no mar de mesmo nome, são em geral rochosas, especialmente ao sul. As ilhas do norte compreendem Quios, Lesbos, Lemnos, Samotrácia e o grupo das Cíclades, uma das áreas mais atrasadas da Grécia, e as do Dodecaneso. A histórica Rodes , a maior desse grupo, é importante atração turística.





A Civilização Grega



A antiga Grécia fazia limites com a Ilíria e a Macedônia ao norte, a leste com o mar Egeu, a oeste com o mar Jônico, e ao sul com o mar Mediterrâneo. Tinha 77.000 km2 .

Suas montanhas, com o céu quase sempre azul e seu clima suave faziam da Grécia um dos mais maravilhosos países do mundo antigo.

Foi nesse pequeno país que a primeira civilização européia começou a mais de dois mil anos. Naquele tempo, a Grécia dominava grandes áreas das margens do Mediterrâneo e do mar Negro. Atualmente, a Grécia tem poder reduzido, sendo um dos países menos desenvolvidos da Europa. Atenas é a capital e maior cidade do país. Em Atenas e outras partes da Grécia, existem esplêndidas ruínas que são monumentos do passado glorioso da nação.

Há milhares de anos, os gregos estabeleceram tradições de justiça e liberdade individual que são as bases da democracia. Sua arte, filosofia e ciência tornaram-se fundamentos do pensamento e da cultura ocidentais.

Os gregos da Antigüidade chamavam a si próprios de helenos ( todos que falavam grego, mesmo que não vivessem na Grécia), e davam o nome de Hélade a sua terra. Os que não falavam grego eram chamados de bárbaros. Jamais chegaram a formar um governo nacional, porém estavam unidos pela mesma cultura, religião e língua.





Relevo Antigo



Ásperas montanhas de pedra calcária ocupavam cerca de 3/4 do território. Florestas cobriam as encostas da serra. As maiores planícies ficavam na Tessália, ao norte, na Ática e na Beócia na Grécia central, e na Lacônia e em Messênia no Peloponeso. Os picos das cadeias submersas despontavam no mar formando ilhas.





O Clima na Grécia Antiga



Tinha um clima ameno e agradável. Aproximadamente 640mm de chuva caíam a cada ano, principalmente no inverno. No verão, o povo vivia quase inteiramente ao ar livre. Embora os ventos de inverno fossem frios, os gregos promoviam a maioria dos divertimentos e reuniões públicas fora dos recintos cobertos.





O Povo Grego



Os gregos são um povo animado ,que se diverte com as conversas e a companhia dos outros.

As classes da sociedade grega variavam de uma cidade-Estado para outra. Atenas contava com três classes:

Cidadãos, ou eupátridas: Somente eles possuíam direitos políticos para participar da democracia. As mulheres e as crianças não faziam parte do grupo dos cidadãos;

Metecos : Eram os estrangeiros que habitavam Atenas. Não tinham direitos políticos e estavam proibidos de adquirir terras, mas podiam dedicar-se ao comércio e ao artesanato. Em geral , pagavam impostos para viver em Atenas e estavam obrigados à prestação do serviço militar;

Escravos: Formavam a grande maioria da população ateniense, pois para cada cidadão adulto chegou a existir cerca de 18(dezoito) escravos. Os escravos eram considerados propriedades do seu senhor, embora houvessem leis que os protegiam contra excessos de maus tratos. Atenas era um Estado que garantia a democracia da minoria às custas da escravidão da maioria.

Os antigos gregos falaram vários dialetos diferentes durante centenas de anos. Depois de 330 anos a.C., um dialeto comum chamado coiné desenvolveu-se a partir do primitivo dialeto falado em Atenas. Vários invasores penetraram na Grécia Antiga, mudando a língua e os costumes gregos.

"Na Grécia, a pobreza é sempre uma hóspede" (Heródoto). O povo levava uma vida simples, começando na moradia, que eram de pedra ou de tijolos secos ao sol e cobertos com estuque. A maioria dos gregos fazia apenas duas refeições por dia. O almoço, ariston, muitas vezes consistia somente de um prato de feijão ou de ervilhas e de uma cebola crua ou um nabo cozido. Ao cair da noite havia o deipnon, a refeição principal que incluía pão, queijo, figos, azeitonas e por vezes um pedaço de carne ou queijo.

Os gregos não conheciam o açúcar, porém serviam-se do mel para adoçar seus alimentos. Usavam o azeite para passar no pão, além de empregarem-no como óleo de cozinha e sabão. A maioria dos gregos bebiam uma mistura de vinho e água; eles consideravam o leite próprio apenas para os animais e os bárbaros.

Os gregos desenvolveram um belo e gracioso traje. Homens e mulheres usavam um quitão, túnica que descia até os joelhos ou tornozelos; um cinto estreito prendia na cintura o quitão feminino. Grande parte dessas túnicas eram feitas de lã; apenas os mais ricos podiam tê-la de algodão ou linho. O povo usava quitões de cor marrom para o trabalho e de cor branca nas ocasiões formais.

Tanto os homens como as mulheres trajavam também himátions, mantos que eles arranjavam com pregas sobre os ombros e os braços. Os moços por vezes usavam uma clâmide, pequeno manto preso no ombro. As mulheres podiam vestir também um péblos, que era uma variação do quitão. Dentro de casa os gregos habitualmente andavam descalços; na rua muitos usavam sandálias. A maioria dos gregos andava com as cabeças descobertas.



Cada vila ou cidade contava com ginásio ao ar livre onde os homens podiam praticar exercícios ou vários tipos de jogos com bola. As crianças geralmente rolavam aros ou brincavam com bonecas. Os homens mais velhos sentavam-se na ágora(mercado), onde ficavam jogando damas ou conversando. A mulher grega trabalhava quase que todo o tempo e tinha poucos divertimentos. As caçadas eram passatempos prediletos nas propriedades rurais.







Educação na Grécia



As meninas não recebiam qualquer educação formal, mas aprendiam os ofícios domésticos e os trabalhos manuais com as mães. Principal objetivo da educação grega era preparar o menino para ser um bom cidadão. Os gregos antigos não contavam com uma educação técnica para preparar os estudantes para uma profissão ou negócio.

Em Esparta a educação era organizada em modos militares e dava-se ênfase à educação física. Os meninos viviam em casernas dos 7 anos 30 anos e sua educação incluía intermináveis exercícios de ginástica e atletismo. Os professores surravam os alunos, às vezes, seriamente, a fim de reforçar a disciplina. Os espartanos alcançavam a maturidade em ótimas condições físicas mas em geral eram ignorantes; somente alguns sabiam ler e escrever.

A educação em Atenas contrastava acentuadamente com àquela que era adotada em Esparta. Eles acreditavam que sua cidade-estado tornar-se-ia a mais forte se cada menino desenvolvesse integralmente as suas melhores aptidões individuais. O governo não controlava os alunos e as escolas. Um garoto ateniense entrava na escola aos 6 anos e ficava confiado a um pedagogo. Ele estudava aritmética, literatura, música escrita e educação física; além disso decorava muitos poemas e aprendia a tomar parte nos cortejos públicos e religiosos. Os meninos tinham feriados apenas nos dias de festas religiosas. O governo recrutava para treinamento militar durante 24 meses, todos os jovens quando atingiam a idade de 18 anos.





Artes



A literatura foi a maior e mais singular contribuição dos gregos a civilização ocidental.

Os arquitetos gregos demonstravam grande habilidade em seus projetos de tempos e edifícios públicos. Eles assentavam com perfeição os blocos de mármores ou de pedra calcária, sem usar argamassa e empregavam graciosas colunas para sustentar o trabalho dos tempos.

Na escultura usavam tanto mármore quanto bronze. Alguns famosos escultores: Fídias, Míron, Policleto, Lisípo, Praxíteles, Scópas.

As pinturas desapareceram em sua grande maioria. Apenas vasos pintados foram preservados.

A música era executada por um só instrumento de sopro ou de cordas acompanhado por uma forte batida rítmica. Os instrumentos favoritos era a lira, a cítara, parecida com o alaúde, e o áulo, que lembrava um pouco o oboé. Eles apreciavam bastante o canto e escreveram muitos poemas em forma de canção com acompanhamento de lira. Eles chamavam essa poesia de lírica.

Da Grécia vieram os primeiros filósofos e grande sabedoria nas ciências.





A Religião Grega



Os gregos adoravam vários deuses, e os representavam sob a forma humana. Portanto, sua religião era politeísta e antropomórfica. Os deuses habitavam o monte Olimpo. No monte Olimpo habitavam 15 deuses, são eles:



Zeus - Deus do céu e Senhor do Olimpo;

Héstia - Deusa do lar;

Hades - Deus do mundo subterrâneo (inferno);

Deméter - Deusa da agricultura;

Hera - Deusa do casamento;

Posêidon - Deus dos mares

Ares - Deus da guerra;

Atena - Deusa da inteligência e da sabedoria;

Afrodite - Deusa do amor e da beleza;

Dionísio - Deus do vinho, do prazer e da aventura;

Apolo - Deus do Sol, das artes e da razão;

Artemis - Deusa da Lua, da caça e da fecundidade animal;

Hefestos - Deus do fogo;

Hermes - Deus do comércio e das comunicações.

Asclépio - Deus da medicina.

As três Graças;

As nove Musas;

Eros;

As Horas;

As Morais.



Praticavam ainda, os gregos, o culto dos heróis, eram seres mitológicos considerados pelos gregos, como seus antecessores, fundadores de suas cidades, às quais davam proteção: Teseu, Épido, Perseu, Belerofonte e Hércules.



O culto aos deuses era tão desenvolvido entre os gregos, que chegaram a erigir soberbos templos as suas divindades, nos quais realizavam suas orações. Consideravam que os oráculos eram meios utilizados pelos deuses para se comunicarem com eles.



Diversos jogos periódicos eram promovidos pelos gregos em homenagem aos deuses, como os Jogos Olímpicos, dedicados a Zeus, na cidade Olímpia. Os Jogos Olímpicos eram praticados de quatro em quatro anos. Durante sua realização, sustavam-se as guerras, e respeitavam-se como as pessoas sagradas os seus participantes.



A História Grega



Como a superfície contínua da Grécia era bastante limitada, os gregos, passaram a habitar também as ilhas próximas, bastantes numerosas. A ilha de Eubéia ficava separada do continente pelo estreito de Euripes. Ítaca, Cefanônia, Córcira e Zaquintos localizavam-se no mar Jônico. Ao sul do Peloponeso, ficava Cítara, que representava uma etapa para a ilha de Creta, a mais extensa de todas. As Cícladas (Andros, Delos, Paros, Nexos) localizavam-se no Egeu, bem como as Espóradas (Rodes, Samos, Quios, Lesbos). Essas ilhas constituíam a Grécia colonial, constituídas por terras mais distantes:



Ásia Menor (Eólia, Jônica, Dória);

Sul da Itália (Magna, Crécia);

Costa egípcia (Náucratis).



Desde o período neolítico que se tem notícia da presença do homem na península Balcânica. Os pelasgos foram seus primeiros habitantes, possivelmente, de origem mediterrânea. Os cretenses, porém, foram mais importante como civilização, predominando em toda a região do Egeu. Tantos os pelasgos como os cretenses, geralmente são considerados povos anteriores aos gregos ( povos pré-helênicos).

A história egeana teve suas origens na ilha de Creta, irradiando-se daí para a Grécia continental e também para a Ásia Menor. Cerca de 1.800 a.C., Cnossos e Faístos, na ilha de Creta, atingiram o seu apogeu. O palácio de Cnossos foi destruído entre cem e duzentos anos mais tarde. Formou-se uma nova dinastia, à qual se deve diversas transformações, inclusive o tipo de escrita. Os cretenses experimentaram outro período de apogeu, cerca de cinqüentas anos mais tarde, quando atingiram a Ásia menor, reconstruindo Tróia, e a Grécia continental, construindo aí Tirinto e Micenas. Os chamados "povos do mar" surgiram pelos fins do século XV a.C., e por certo foram os predecessores dos povos gregos. Eram os aqueus, povos de origem indo-européia. Da miscigenação de cretenses e aqueus originou-se a civilização Miceniana.

Duzentos anos mais tarde, os dórios, os jônicos e os eólios, outros povos helênicos, transferiram-se para Grécia. Os invasores venceram os aqueus, e substituíram as cidades pelas suas. Tais cidades viram transformar-se nas grandes representantes da Grécia Antiga: Atenas, Tebas, Esparta e outras.





Os Poemas de Homero



Os poemas homéricos, Ilíada e Odisséia, narram esses tempos de lutas e de lendas. O primeiro narra a guerra entre gregos e troianos, com a vitória dos primeiros. A Odisséia, conta as aventuras de Ulisses (Odisseu), rei de Ítaca. Por isso, esse período é chamado de Tempos Homéricos.





As Cidades Gregas



As cidades gregas são encontradas nos tempos históricos mais remotos. Muitas dessas cidades apresentavam uma organização perfeita. Tomamos conhecimento dos genos, minúsculas comunidades naturais em que os gregos anteriormente viviam, apenas através das lendas e dos poemas homéricos. O genos era constituído por todos os que prestavam culto a antepassados comuns que tinham o mesmo sangue. Com o tempo, esses genos foram se agrupando, a fim de obterem melhores condições de vida, e deram origem a cidades.

Os gregos, porém, fundaram muitas cidades, cada qual mantendo sua independência. Possuíam também seus próprios reis, hábitos e regulamentos. Apesar disso, os gregos sentiam que formavam um só povo, o que desenvolveu na Grécia o sentimento pátrio.





As Colônias Gregas



As colônias foram o meio utilizado pelos gregos para disseminarem a sua religião e seus hábitos por toda a extensão do Mediterrâneo. A fundação de colônias gregas não era devida à iniciativa do Estado. Um grupo de elementos, obedecendo à chefia de um, encarregado de levar o fogo sagrado, saía da mesma cidade à procura de um local onde pudesse se estabelecer e construir cidades independentes, ligadas apenas pela religião à cidade de origem. Essa modalidade de colônia é denominada apoequia.

No século X a.C., os atenienses criaram um novo tipo de colônia, a olerúquia. Era obra do Estado, e os emigrantes conservavam os seus direitos de cidadania.

Algumas colônias gregas: vilas na Sicília, sul da Itália, Turquia, terras no mar Negro, Índia, Portugal e Sudão.





A Evolução Grega



Em algumas cidades, a agricultura foi substituída por outras atividades econômicas, que atraíram elementos estrangeiros e provocaram o aumento do números de escravos. As classes que não participavam da política aumentaram, numericamente, enquanto se agrupavam na cidade propriamente dita. Com isso, tomaram consciência da força que possuíam que até então haviam ignorado por causa de sua vida dispersa na lavoura.

O aparecimento da moeda foi outro fator da revolução da econômica. Riquezas móveis se constituíram e, houve descontentamento entre as classes sociais inferiores. As lutas políticas sucediam-se. Como solução, promulgaram-se leis para regulamentarem as relações de classes.

Os excessos de luxos constituíram uma das preocupações de quase todos os legisladores. Conhecem-se leis de Pítacos, Sólon e Zaleucos relativas ao uso de jóias femininas e cortejos fúnebres.

Com a crise, o regime aristocrático propiciou o surgimento da tirania, representada pelo menos por duzentos tiranos distribuídos ao longo da história grega.

Os tiranos gregos tinham como principal intuito serem aceitos pelo mundo como protetores da justiça e da religião, e procuravam rodear-se de literatos e de artistas, que os transformavam em elementos benfeitores, conseguindo-lhes com isso simpatia e prestígio.



Espartanos e Atenienses



Os atenienses constituíram a democracia padrão na Grécia clássica.

Os espartanos, como mantinham condições de vida semelhantes a de um exército recluso, sofreram poucas modificações políticas, permanecendo sempre com as características de um Estado aristocrático.

Tanto Esparta como Atenas mantiveram constantes lutas pela hegemonia grega.

Atenas teve o seu apogeu no transcorre da época de Péricles (463-529 a.C.). Péricles foi o principal representante do partido democrático, que subiu ao poder em 463 a.C.. Teve como principal objetivo de sua política a melhoria das condições de vida da população, transformando e melhorando também as características da política externa.

Quanto à cultura, procurou atrair os intelectuais de todas as localidades da Grécia, favorecendo-os e instalando-os em Atenas. Sua época foi marcada por nomes de grandes personalidades:



Fídias, arquiteto e escultor;

Sófocles, autor de tragédias;

Heródoto, o grande historiador;

Ésquilo, autor de tragédias;

Sócrates, o pai da filosofia;

Eurípedes, autor de tragédias;

Aristófanes, comediógrafo.



No fim do governo de Péricles, eclodiu a luta entre Esparta e Atenas, que seria uma das mais longas e violentas guerras do mundo antigo, e que passou para a História como a guerra do Peloponeso.

Os constantes desentendimentos bélicos entre as cidades gregas somente conseguiram abalar a unidade do país, propiciando a Filipe II que concretizasse a sua conquista.

Após haver conseguido impor-se aos gregos, muitos acreditam que o rei macedônio estivesse cuidando dos preparativos para submeter os persas, o que não conseguiu levar a contento, pois foi assassinado por Pausânias, em 336 a.C., deixando seu trono para seu filho, Alexandre.

As Conquistas de Alexandre



Contava, então, Alexandre, 20 anos, e era considerado um homem culto e admirador do helenismo, acreditando-se que tenha sido discípulo de Aristóteles. Tratou de consolidar, na Grécia, a obra de Filipe. Invadiu Tebas, e a destruiu. Venceu Atenas. Depois da vitória de Granico, submeteu a Ásia Menor, além de outras vitórias. Morreu em 323 a.C.

Depois de sua morte, desentendimentos e lutas enter os generais provocaram a divisão do Império em 3 grandes reinos:



o do Egito;

o da Síria;

o da Macedônia.



Tempos depois, reinos menores originaram-se desses 3 grandes reinos:



Epiro;

Ponto;

Bitínia;

Galátia;

Pérgamo;

Capadócia;

Pártia;

Bactriana.



Esses pequenos reinos constituíam os "estados helenísticos".


Período Helenístico



Também na religião o regime se impôs. Foi estabelecido o culto dos reis, transformando o rei quase em um deus.

A escultura helenística orientava-se no sentido de causar efeito, e se caracterizava pelas grandes proporções. Os principais centros esculturais foram Pérgamo e Rodes. O Colosso de Rodes era uma das setes maravilhas do mundo antigo. Na pintura, sobressaiu-se Apeles. Na poesia, notabilizaram-se Teócrito e Menadro. O historiador mais célebre foi Políbio. Na filosofia, aparecem Zénon, Pirro, Diógenes e Epicuro. Também viveram nessa época:



Euclides, o pai da geometria;

Arquimedes, o pai da física.





A Conquista Romana



Até então, Roma não demostrara pretensões sobre as terras de além-Adriático. Mas o perigo representado pelos ilírios fez com que essa situação se transformasse. Os piratas ilírios, tornando-se muito fortes, passaram a representar sério perigos aos romanos, e estes resolveram guerreá-los. Roma libertou várias cidades gregas, que deviam ficar sob seu protetorado. Filipe X, da Macedônia, concedeu asilo a Demétrios. Como Demétrios era inimigo de Roma, este invadiu a Macedônia e, mais tarde, a Grécia.



Resumo da História Grega



3000-1100 a. C. = Ascensão e queda da civilização minoana na ilha de Creta e da civilização micênica no continente grego.

776 a. C. = A primeira Olimpíada foi realizada.

700 a. C. = Homero compôs a Ilíada e a Odisséia.

490 a. C. = Os gregos rechaçaram a primeira invasão persa na Batalha de Maratona.

480 a. C.= Os atenienses derrotaram a frota persa em Salamina.

461-431 a. C. = Durante a Idade de Ouro de Atenas os gregos desenvolveram suas maiores artes.

431-404 a. C. = Esparta derrotou Atenas na Guerra do Peloponeso.

371 a. C. = Tebas derrotou Esparta na Batalha de Leuctra.

362 a. C. = Tebas caiu após a Batalha da Mantinéia.

338 a. C. = Filipe II venceu os gregos e anexou a Grécia ao império Macedônio.

334-328 a. C. = Alexandre, o Grande, conquistou o império persa com um exército de gregos e macedônios.

323 a. C. = Alexandre, o Grande, morreu e teve início a era Helenística.

197 a. C. = Os romanos conquistaram a Macedônia e a Grécia pela primeira vez.

146 a. C. = A Grécia tornou-se província romana.





O País Atual em Resumo



Capital: Atenas

Língua Oficial: grego moderno (romaico)

Nome Oficial: Elliniki Dimokratia (República Helênica)

Área: 131.944 km2

Relevo: Ponto culminante = Olimpo, 2.917m acima do nível do mar. Ponto mais baixo = nível do mar dos litorais.

População: Estimativa de 1986 = 10.079.000 habitantes : distribuição: 66% urbana, 34% rural: densidade: 76hab./km2 . Estimativa de 1991 = 10.541.000 hab.

Principais produtos: Agropecuária = algodão, azeitona, cabras, fumo, hortaliças, limão, ovelhas, trigo e uva. Indústria = alimentos e bebidas processadas = cigarros, têxteis, vestuário. Mineração = bauxita, linhita e cromita.

Hino Nacional: "Imnos pros tin Eleftherian" ( "O Hino à Liberdade").

Moeda: Unidade básica = dracma. Cem lepta eqüivalem a um dracma.


abraços,

thyago

Thyago Henrique disse...

licínio achei muito legal o assunto sobre o egito, e já mudei o conceito de que nao iria gostar muito do assunto sobre o egito....

veleu,
abraços,
fui!!!!

Thyago Henrique disse...

o que eu quero comentar é sobre a diferença entre mitologia e filozofia......to muito ansioso......tchau

Licínio disse...

Olá Pessoal,
tá muito legal a participação de todos, continuem assim.
Abraços,

Licínio

=) disse...

oie pessoal!@!

adorei estudar o Pitagoras mto legal
bjs a todos!!

=) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Matheus disse...

adorei estudar sobre a vida do pitagoras,


obrigaduh licinio!@!

Licínio disse...

Olá Matheus e Vinícius,
os filósofos gregos têm histórias de vida muito interessantes, procurem conhecer outros filósofos e suas idéias, vocês vão gostar.
Abraços,

Licínio

Licínio disse...

Oi Thyago,
e sobre a Grécia? o que você esta gostando?
Abraços,

Licínio

Arthur Cruz disse...

nossa estudar sobre pitagoras foi realmente muito bom antes achava que pitagoras era apenas um filoso comum mais nao ele foi muito importante

Arthur Cruz disse...

brigaduuuuuu@@@@@

Licínio disse...

Oi Arthur,
os filósofos gregos têm uma importância muito grande, precisamos conhecer melhor suas idéias.
Abraços,

Licínio

Unknown disse...

Olá,durante esse estudo pude perceber,que estudar sobre a Grécia Antiga,é realmente uma aventura fantástica.Gostei muito também,foi de estudar sobre Pitágoras,e vi que ele é muito importante.A lenda do cavalo de Tróia,é muito legal.
Licínio, estou adorando a matéria sobre a Grécia antiga,pois pude perceber que a sua história,foi realmente muito importante,e que lá os povos acreditavam em muitas lendas.
Abraços...

Unknown disse...

Olá,durante esse estudo pude perceber,que estudar sobre a Grécia Antiga,é realmente uma aventura fantástica.Gostei muito também,foi de estudar sobre Pitágoras,e vi que ele é muito importante.A lenda do cavalo de Tróia,é muito legal.
Licínio, estou adorando a matéria sobre a Grécia antiga,pois pude perceber que a sua história,foi realmente muito importante,e que lá os povos acreditavam em muitas lendas.
Abraços...

Licínio disse...

Oi Mariana,
a história da Grécia é mesmo fascinante, fico feliz por você estar aprendendo sobre este povo.
Abraços,

Licínio

Arthur Cruz disse...

oi licinio eu thalles ja fiz o trabalho que voce pediu .Achei muito intereçante a pagina que voce publicou no blog.Espero que que voce ponha mais comentarios sobre a grecia

Arthur Cruz disse...

oi licinio gostei muito do trabalho que voce postou na pagina do blog essa materia é mesmo muito interessante espero que voce continue desse jeito pois é bem mai facil aprender

Licínio disse...

O i Arthur,
se está mais fácil aprender tire o melhor proveitodos estudos, ok?
Abraços,

Licínio

Unknown disse...

eu queria saber sobre os ultensilios e costumes gergos!

Unknown disse...

olha a historia da grecia tem que ter mais teatros prontos para copiar por eu tenho muitos trabalhos sobre a arte da grecia
oooorrrrr
mais e um bom começo


adorei isso e muito enteresante

Licínio disse...

Olá meninas agradeço a visita.
Abraços.

Anônimo disse...

nossa achei super legal sou visitante,mas não tirou a minha duvida

Licínio disse...

Olá,
bem vindo ao blog.
E qual é a suadúvida? Quem sabe posso ajudá-lo?
Obrigado por nos visitar, volte sempre.
Abraço.

Anônimo disse...

qual esporte que é muito, muito velho. Que seu nome vem da lenda grega que conta a história de um mensageiro, que correu da cidade da Maratona até Atenas, na Grécia, a fim de dizer ao povo que os gregos tinham vencido a guerra contra a Pérsia. Depois de contar a notícia ele morreu, e em sua honra este esporte nasceu