
Oi turma,
na próxima semana iremos iniciar os estudos de um novo capítulo, que trata sobre o Antigo Egito. Nele conheceremos um pouco de sua organização política, econômica e social, mas antes quero convidá-los para uma pequena viagem virtual por este enigmático país, berço de uma das primeiras civilizações da humanidade. Vamos nessa?
Em nossa viagem teremos a ajuda de algumas ciências auxiliares da História. Nossa primeira companheira será a Geografia. Vocês sabem onde se localiza o Egito? Vou Ajudá-los. Leia as informações e observe os mapas abaixo:
na próxima semana iremos iniciar os estudos de um novo capítulo, que trata sobre o Antigo Egito. Nele conheceremos um pouco de sua organização política, econômica e social, mas antes quero convidá-los para uma pequena viagem virtual por este enigmático país, berço de uma das primeiras civilizações da humanidade. Vamos nessa?
Em nossa viagem teremos a ajuda de algumas ciências auxiliares da História. Nossa primeira companheira será a Geografia. Vocês sabem onde se localiza o Egito? Vou Ajudá-los. Leia as informações e observe os mapas abaixo:
EGITO
Localizar no tempo a civilização egípcia. :
Entre o 3º e 2º milénio a.C. no vale do Nilo.
Localização geográfica:
- Nordeste da África
- Margens do rio Nilo
Condições naturais:
“O rio Nilo com cheias periódicas que os antigos egípcios consideravam uma bênção divina. O rio era divinizado. Sendo o Egipto muito seco e de poucas chuvas, era para os antigos incompreensível a ocorrência de cheias que eram devidas às chuvas, nas regiões onde o rio se formava, na África Central”
FONTE: YOU TUBE
A civilização egípcia é mesmo muito interessante.
Dá vontade de saber mais sobre ela, concordam?
Clique na Esfinge para conhecer mais detalhes sobre o Antigo Egito.
Em nosso próximo encontro, em sala de aula, conversaremos mais sobre este tema, estejam preparados.

Os egípcios também contribuiram para o desenvolvimento da matematica.
Clique aqui para saber mais sobre esta história. Você vai conhecer as formas usadas por este povo para efetuar cálculos. Tenho certeza que você vai gostar. Depois, comente com sua professora de matemática o que você aprendeu.

Além das informações acima estou postando algumas informações que uma visitante de nosso blog, a Marília, lá de Uruguaiana, Rio Grande de Sul, nos mandou.
Desde já agradecemos a colaboração da Marília. Valeu amiguinha!
Um abraço também para o professor dela, o Professor Alcir.
Então vamos ler as informações que nossa amiguinha do sul nos enviou e registrar no caderno o que achar mais interessante. Em sala de aula iremos conversar a respeito destas informações, combinado? Então vamos lá. Bom trabalho a todos.
"O Nilo é um dos rios mais extensos do mundo, percorrendo 6.696km através do nordeste da África. Nasce perto da linha do Equador e corre para o norte, em direção ao Mar Mediterrâneo. Recebendo as águas das chuvas que caem nas suas nascentes, localizadas na África Equatorial e na Etiópia, o rio Nilo provocava anualmente no Egito uma inundação, entre julho e novembro, depositando sedimentos que tornavam as margens de terra extremamente férteis, muito propícias para os cultivos agrícolas. O famoso viajante grego Heródoto, que esteve no antigo país dos faraós por volta do ano
Viajando pelo Nilo abaixo ainda podemos ver as plantações nos mesmos moldes que os antigos utilizavam.
Alguns projetos de irrigação com bombas modernas auxiliam os agricultores locais a obterem melhores resultados de suas colheitas, permitindo que a área fértil de terra seja mais bem aproveitada.
Foi aproveitamento das cheias do Nilo que determinou a ocupação do Egito por comunidades agrícolas ( os nomos ) desde pelo menos6000 a .C. Já nesse momento firmaram-se as bases que por séculos acompanhariam todo o desenrolar da história egípcia antiga: prática da agricultura como eixo da vida econômica e campesinato como maior parcela da sociedade.
Das águas do Nilo também prosperam até hoje o cultivo de papiros e a olaria ( fabricação de tijolos e potes de barro) que ainda são confeccionados no antigo estilo egípcio , feito a mão.
Os antigos egípcios denominavam o Nilo simplesmente de o rio. Caráter sagrado era porém relacionado às cheias, consideradas como a manifestação de um deus, Hâpi. No início da inundação era a ele dedicado um festival, momento em que se entoavam nos templos interessantes hinos, glorificando a prosperidade do país oriunda das cheias. O nível das inundações era minuciosamente registrado. Para fazer isso, construíam nos templos o que hoje os egiptólogos denominam de nilômetros. Uma vez determinado o nível da cheia do rio, era possível se prever o aproveitamento das terras cultiváveis, a quantidade de cereal produzido e os impostos que sobre ele incidiriam. Uma boa colheita dependia de uma cheia adequada: muito baixa significava carestia, muito alta, devastação.
Em geral o Nilo subia de6 a 7 metros , e o ciclo de suas inundações serviu de base para o calendário egípcio. Este compunha-se de três estações com 4 meses de trinta dias cada uma, totalizando 360 dias, aos quais se adicionavam outros 5 dias complementares: Akhit, época da inundação, entre julho e novembro; Peret, a chamada (saída) ou vazante do rio, com o reaparecimento da terra cultivável do seio das águas, época de semeadura, entre novembro e março; Shemu, a colheita, que acontecia de março a junho. O ano novo ocorria no dia 19 de julho, início da inundação, correspondendo com o aparecimento no céu da estrela Sirius, chamada Seped em egípcio. "
A Marília também nos enviou um texto sobre a mitologia egípcia, vamos lê-lo então.
Um dos mitos egípcios da criação do mundo é o da chamada (colina primordial), sem dúvida produto da mente de humildes camponeses. Segundo esse mito, nada existia no mundo a não ser uma massa de água. Dessas (águas primordiais), chamada Nun, surgiu um montículo de terra, a (colina primordial), na qual apareceu um deus, Temu, que passou a criar todas as coisas. Ora, esse mito é claramente uma observação das cheias feita pelos camponeses, um acontecimento que poderia ser visto todos os anos ao longo do vale do Nilo: depois da inundação, ao início da vazante, montículos de terra das margens, em nível superior ao das águas do rio, começavam a aflorar; nitidamente essa terra (brotava) das águas, suscitando nos camponeses a idéia que o mundo todo teria se originado da mesma maneira. Alguns deuses foram entao associados ao Nilo como o deus Hapi ( abaixo ) e tambem o Deus Khum o qual acreditava-se ter moldado os seres humanos com a lama do Nilo .
Alguns projetos de irrigação com bombas modernas auxiliam os agricultores locais a obterem melhores resultados de suas colheitas, permitindo que a área fértil de terra seja mais bem aproveitada.
Foi aproveitamento das cheias do Nilo que determinou a ocupação do Egito por comunidades agrícolas ( os nomos ) desde pelo menos
Das águas do Nilo também prosperam até hoje o cultivo de papiros e a olaria ( fabricação de tijolos e potes de barro) que ainda são confeccionados no antigo estilo egípcio , feito a mão.
Os antigos egípcios denominavam o Nilo simplesmente de o rio. Caráter sagrado era porém relacionado às cheias, consideradas como a manifestação de um deus, Hâpi. No início da inundação era a ele dedicado um festival, momento em que se entoavam nos templos interessantes hinos, glorificando a prosperidade do país oriunda das cheias. O nível das inundações era minuciosamente registrado. Para fazer isso, construíam nos templos o que hoje os egiptólogos denominam de nilômetros. Uma vez determinado o nível da cheia do rio, era possível se prever o aproveitamento das terras cultiváveis, a quantidade de cereal produzido e os impostos que sobre ele incidiriam. Uma boa colheita dependia de uma cheia adequada: muito baixa significava carestia, muito alta, devastação.
Em geral o Nilo subia de
A Marília também nos enviou um texto sobre a mitologia egípcia, vamos lê-lo então.
Um dos mitos egípcios da criação do mundo é o da chamada (colina primordial), sem dúvida produto da mente de humildes camponeses. Segundo esse mito, nada existia no mundo a não ser uma massa de água. Dessas (águas primordiais), chamada Nun, surgiu um montículo de terra, a (colina primordial), na qual apareceu um deus, Temu, que passou a criar todas as coisas. Ora, esse mito é claramente uma observação das cheias feita pelos camponeses, um acontecimento que poderia ser visto todos os anos ao longo do vale do Nilo: depois da inundação, ao início da vazante, montículos de terra das margens, em nível superior ao das águas do rio, começavam a aflorar; nitidamente essa terra (brotava) das águas, suscitando nos camponeses a idéia que o mundo todo teria se originado da mesma maneira. Alguns deuses foram entao associados ao Nilo como o deus Hapi ( abaixo ) e tambem o Deus Khum o qual acreditava-se ter moldado os seres humanos com a lama do Nilo .